segunda-feira, 17 de agosto de 2009

À deriva...

E na entrada dos céus...

Pergunto-lhe:Revela-me o meu nome

O signo que como teia,foi tecido para dar significado a minha existência.
Sem dúvida, tu dizes 'Masnavi, entre'.
E cada pedaço do meu vazio, aguarda teu líquido, desaguando em amor.
Assim segue a poesia.

"Dãnae,
como revelação, encontrei o céu
e toquei os dedos de Deus
transformando-me em líquido-alma
derramando-me pelos vazios de nossas angústias

Dãnae,Suplico-te
Não separa-te de Zeus
Tu, que me fizeste imortal
Consagrou-me no silêncio de nossos altares-corpos
a chama viva da existência
a paz e a dormência da quase morte

Em outro lugar.
Longe das dimensões do expressivo
Sobrevoamos nosso imenso mar
e repousamos nossas cabeças na grama
De olhos fechados, Dãnae
Pude sentir que estavas ali
E somente ali era o meu lugar." MASNAVI

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